18 julho 2012

Lembrei-me que tenho um blog - e outras trivialidades

 E foi numa noite em que me senti derreter que me lembrei que tinha um blog (ou algo mais ou menos do género), que é basicamente um sítio onde posso vir escrevinhar cenas ou exorcizar demónios. Um pouco como um Ai, F#)@-$€! que se manda para o ar quando se bate com o dedo mindinho naquele móvel que sempre ali esteve e não se coíbe de nos lembrar disso de formas menos agradáveis.

 Nos (poucos) dias em que me lembrei que tinha este espaço, não me senti capaz de escrever algo de útil para a sociedade ou sequer merecedor de ocupar espaço virtual. Hoje sinto-me da mesma forma. (Inserir aqui expressão do norte que começa com o som "Sa", em substituição à palavra "Se", e acaba com o som "ôda", que leva um "f" antes para compor uma palavra.) Bah, há muito byte por aí sem nexo nenhum; cá vai o meu contributo. O que é que muda do dia de hoje para os outros dias em que me lembrei que tinha um blog? Estou a derreter. A derreter com o calor infernal que se faz sentir, irritada pelo som da ventoinha possivelmente uns anitos mais velha que eu, aborrecida por não ter feito nada de produtivo hoje (a não ser receber dinheiro e vê-lo escorrer imediatamente por entre os dedos para pagar as contas. É lindo de se ver. O meu estômago vira todo Nadia Comaneci no momento.)... mas demasiado mole para me importar devidamente com esta falta de produtividade. Deixo isso para amanhã ou depois, quando (ah!, há outra expressão tão boa para isto!) precisar de me mexer mesmo.

 Vamos lá ver se nestes dias de pouca companhia me viro para estas bandas, já que ainda tenho a mão direita inchada (graças a maratonas de estudo), o que me impede de fazer imensas coisas, desde escrever à mão a lavar a loiça decentemente.

 Portanto, vou só ali rever o filme "My girl" para testar ainda tenho hidratação suficiente para verter umas lagrimitas.

 Como uma grande amiga minha diz a toda a hora: Ai eu!

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